Música

teatro

 

 

“Ó abre alas, que eu quero passar...” A música mais popular de Chiquinha Gonzaga bem poderia servir como lema para sua vida. Compositora e maestrina de sucesso, numa época em que mulher não tinha profissão, ela abriu caminhos e ajudou a definir os rumos da música brasileira. Deixou uma obra estimada em cerca de duas mil canções e 77 partituras para peças teatrais, maior do que qualquer compositor de seu tempo..."

 

Edinha Diniz, Chiquinha Gonzaga: uma história de vida.

 

Clique aqui para conhecer o catálogo das peças para teatro.

 

 

 

FORROBODÓ

de Luiz Peixoto e Carlos Bettencourt,

Música de Chiquinha Gonzaga

 

Sem dúvida essa foi uma das peças teatrais de maior sucesso no século IXI.

 

Clique aqui para conhecer a peça na íntegra, publicada na Revista de Teatro, em 1961.

 

"1912 — 11 de junho. Estreia de FORROBODÓ de Carlos Bettencourt (1890-1941) e Luiz Peixoto (1889-1973). Burleta de costumes cariocas em 3 atos. Teatro São José. Empresa Paschoal Segreto. Companhia de operetas, mágicas e revistas. Música original de Francisca Gonzaga. Direção cênica do ator Domingos Braga. Maestro diretor da orquestra José Nunes. Distribuição dos principais papéis: Madame Petit Pois — Cinira Polonio; O guarda noturno da zona — Alfredo Silva; Rita, criada — Pepa Delgado; Zeferina, porta estandarte da Sociedade — Cecília Porto; Escandanhas da Purificação, secretário da Sociedade — Asdrubal; Figueiredo Melodias Sustenido, maestro — Franklin d’Almeida; Lulu Gostoso, chapa 46 do bonde Lapa-Carceller — Mattos; Barradas, presidente da Sociedade e comendador do Papa — Machado; Praxedes de Maçada, porteiro — Magalhães, e outros. Material: parte de piano e canto, completa, total de 13 músicas, (MS) cópia. Nota: Esta peça teve inúmeras representações e montagens diversas. Ao longo do catálogo enumeramos algumas reapresentações das quais tivemos notícia através do nosso material de pesquisa, mas que estão longe de representar a totalidade de apresentações". (Edinha Diniz, Chiquinha Gonzaga: uma história de vida).

 

Sobre as partituras de Forrobodó. No momento estão disponíveis no Acervo Digital Chiquinha Gonzaga somente algumas músicas da burleta, estamos trabalhando para um dia disponibilizar a obra integral para teatro.

 

 

 

JURITI

de Viriato Corrêa, musicada por Chiquinha Gonzaga.

 

Clique aqui para conhecer a peça na íntegra, Edição da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, 1962.

 

"1919 — 16 de julho. Estreia de JURITI de Viriato Corrêa (1884- 1967). Peça de costumes sertanejos em 3 atos. Teatro São Pedro de Alcântara. Grande Companhia de Operetas e Melodramas (gênero do teatro Chatelet, de Paris). Música original de Francisca Gonzaga. Mise-en-scène: Eduardo Vieira. Regente: maestro Luiz Moreira. Notas: 1) Esta peça teve inúmeras representações (atingiu o 2.º centenário, quando foi vista por mais de 2.800 pessoas) e constituiu o maior sucesso no gênero; 2) Nos papéis principais Vicente Celestino e Abigail Maia (Juriti); 3) Firmou o nome do ator Procópio Ferreira. Comentários à música: 1) “Agora, para que nós sentíssemos toda a empolgante e arrebatadora necessidade da magnífica peça de Viriato Corrêa, certo muito concorreu a maneira inspirada por que a festejada maestrina Chiquinha Gonzaga a musicou, compondo essa partitura repassada de dengue, da meiguice, dessa sensualidade acariciante, envolvente, ultimamente dominadora que vivem nas melodias genuinamente nossas”. (A Tribuna, 17/7/1919); 2) “A música da Srª. Francisca Gonzaga é excelente. A conhecida compositora patrícia compartilhou, com justiça, das glórias obtidas. Os números de música da “Juriti” são inspirados, graciosos e leves. Eles têm, sobretudo, um delicioso sabor sertanejo”. (Jornal do Commercio, 17/7/1919). Material: parte de piano e canto e partitura completa, total de 29 músicas, (MS) cópia". (Edinha Diniz, Chiquinha Gonzaga: uma história de vida)

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