A SEREIA |
Composição de 1887. Foi publicada pela revista A Semana [n. 127, 4 jun. 1887, p. 180]. Fato curioso foi a descoberta de uma cópia impressa dessa partitura no acervo pessoal de Rui Barbosa (1849-1923), que em 1914 proferiu no Senado discurso inflamado contra o Corta-jaca, a composição da maestrina executada ao violão no Palácio do Catete pela primeira-dama Nair de Teffé, o que gerou escândalo na ocasião.
letra de Aluízio de Azevedo
Era um dia um marinheiro
Que ficou ao viuvar
Com uma filha pequenina,
Com uma filha por criar.
Sem amigos, sem parentes
Só tendo um barco de seu,
O Pobre homem, coitado,
Não sei, não sei como não morreu
Não sei, não sei como não morreu.
Coitado, coitado,
Não sei como não morreu